quinta-feira, 16 de março de 2017

Círculos Viciosos

*Música de Velho Oeste tocando ao fundo com direito a bolas de feno passeando pela paisagem.*
Oláááááá meus queridos leitores e seguidores e… *Se depara com uma cidade fantasma.* É… Oh welp, o Blog tecnicamente não é meu, então se quiserem brigar com alguém, briguem com o Phinder. A culpa é dele!





Agora que as pedras e insultos e raiva foram devidamente direcionados para o dono do Blog, podemos começar. Ei, baixa essa pedra! Não deixei arremessarem em mim no outro post, não vou deixar agora! (;¬_¬)


Bem, no post de hoje falaremos sobre círculos viciosos! “Está no título, dona Kirara…” Shhh, humor me, ‘k? E antes que tentem dar uma de Pasquale, o certo é círculo vicioso, podem pesquisar!


Enfim, acredito que todos sabemos o que círculos viciosos são, certo? Certo. q(^-^q) Todos temos círculos viciosos. Não tente negar! Eu, por exemplo, costumava sofrer terrivelmente com o círculo vicioso de acordar cedo, morrer para derrotar o dia, ficar no PC até tarde, repetir. Hoje em dia eu acordo cedo, morro para derrotar o dia, fico no PC, vou dormir cedo, repito a rotina e, obviamente como o bom ser humano que sou, reclamo como minha vida é boring. Aposto que você faz o mesmo. E não, não estou lhe julgando por isso, não se preocupe. Até porque não é sobre esses círculos viciosos que vim falar.


“Você continua sem consistência nenhuma, dona Kirara!”


Jovem padawan, eu tenho consistência de carne humana, então me ature, sim? O que vim discutir hoje é sério e me dá nos nervos e é um grande calo no meu pé e eu não queria fazer esse texto no Facebook porque a chance de pessoas visualizarem isso no Blog é maior do que no meu Facebook.





Ok, talvez eu esteja exagerando, meu Facebook não é assim tão deserto, mas postar um texto desses por lá pode soar como uma indireta considerando que foi a atitude de uma colega minha que despertou esse post. A culpa é dela!


Além do mais, eu sou escritora do Blog e não há nada que vocês possam fazer para impedir esse post.





Talvez forçar o Phinder a me depôr do cargo, mas pfv, eu sou uma boa menina e só estou tentando ajudar as pessoas, eu juro. (๑◕︵◕๑)


Anyways, o que aconteceu foi o seguinte: long story short, minha colega está namorando! Com direito a aliança e tudo postado no grupo do Whatsapp! “Yay, que bom para ela!! O(≧▽≦)O”. É… “Poxa dona Kirara, como você é cuzona, deveria ficar feliz pela conquista alheia, bons amigos são feitos disso!” Sim, eu deveria estar feliz por ela e você tem toda razão, jovem Padawan! Mas, porém, contanto, todavia… Me dói dizer que essa minha colega não é material para namoro.


“*Le Gasp* Como você pode dizer coisas tão cruéis sobre sua amiga, dona Kirara?!”


Porque é a mais pura verdade. O rapaz parece ser super gentil, doce e atencioso. Somente uma pessoa assim para aparecer com aliança desse jeito. E minha colega vai estragar essa gentileza e atenciosidade simplesmente porque sim. Porque ela foi estragada por alguém. E isso gera um círculo vicioso do caramba.


“Pfff, você não pode ter certeza.” Eu posso. Eu passei por isso. Veja bem, lembra no post anterior sobre minhas inaptidões sociais? Pois bem, eu me sinto infinitamente mais confortável com amizades via internet do que na vida real. Não que eu não sinta falta dos meus amigos, longe disso. Ano passado tive o prazer de encontrar pessoalmente pela primeira vez com o Phinder depois de mais de oito anos de amizade e uma semana depois de voltar para casa já estava sentindo saudades pra caramba (dona Kirara te ama, viu Phinder? (。・ω・。)ノ♡ ).


Enfim, antes que eu me perca em outro caminho nostálgico, vamos voltar para o círculo vicioso. Eu conheci pessoas quando era mais jovem, do meu grupo de otakus. Essas pessoas me estragaram. “*Le Gasp²* Você está estragando pessoas também, dona Kirara?!”


Eu queria dizer com propriedade que não, mas a verdade é que provavelmente eu estraguei algumas pessoas ao longo do caminho. Não é essa a intenção de muitas dessas pessoas, mas acontece. Acabamos entrando todos em um círculo vicioso de “Alguém me estragou, vou estragar o próximo também” e isso me deixa muito frustrada.


Eu queria ter a mesma tenacidade e positividade das pessoas que passam por isso de continuar com a cabeça erguida, mas não consigo. Eu tentei, e pelo meu status de inapta socialmente, posso dizer de boca cheia de falhei miseravelmente. ((( ̄へ ̄井)


Por isso gostaria de pedir de coração que tentem não estragar as pessoas. Algumas muitas nunca se recuperam e passam a me acompanhar nesse maravilhouser círculo vicioso que é a vida dos amargurados com a vida e com os relacionamentos e etecetera.


Agora para aqueles que continuam positivos e de cabeça erguida, saibam que eu tenho uma inveja branca de vocês. E espero que continuem com essa positividade e esse bom humor e essa resolução inquebrantável de vocês. (و ˃̵ᴗ˂̵)و




Até a próxima, jovens Padawans!! (leia-se até daqui dois anos ou mais c:)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Rótulos

    Antes de mais nada, deixa eu me apresentar. Sou a Kirara/Hyalin, autora de duas ou três fanfics que estão ali do ladinho ☜(゚ヮ゚☜). Divirtam-se com elas, mas não joguem pedras em mim por não ter terminado todas ainda. Deixa eu ver o que mais… Conheço o Phinder desde Janeiro de 2008, confere Phin? Ah, não sei porque pergunto, você não lembra nem o que comeu ontem. Ahem… Onde eu estava? Ah sim! Ou seja, conheço o Phinder a eras (Aeras, ãh ãh? *Piada interna do WoW que ninguém entende*). E por isso eu estou tomando conta desse Blog aqui! *Chuta tudo e enfeita com cortinas rosas e estofados e unicórnios -sqn* Bem melhor.






    Na verdade eu queria fazer um blog só para mim e nomeá-lo de Pérolas de uma Garota Gamer. Mas não sei se eu posso me nomear uma Gamer. Ou sequer uma Garota! (-sqn) Quer dizer, sim, eu gosto de jogar várias coisas. DotA 2, World of Warcraft, Pokemon, etc. “Então qual o problema?”. Bem, o problema é que eu não joguei muito os jogos clássicos da época como Super Mario World, Sonic, Mortal Kombat e Street Fighter. Quando eu era criança eu não tinha um vide-game, me processem! (Mentira, já tenho coisa demais pra me preocupar, não me processem não.) “Ah, mas dá pra emular.” Então, eu também não tinha um computador quando era criança. E, mesmo quando ganhei um computador eu só fui ter acesso a internet dois ou três anos depois.

    Enfim, não é exatamente sobre isso que eu queria falar. O post é sobre rótulos!

    “Então quer dizer que somos todos vidrinhos de geléia esperando para um rótulo ser colocado em cima? Pff, besteira.” Mas é exatamente isso que você é, jovem padawan. Você apenas está esperando um rótulo exótico e soberbo de uma geléia de rambutão ou então um rótulo medíocre de geléia de morango. “Você está dizendo que geléia de morango é ruim?! Herege!” Não, longe disso. Eu gosto de geléia de morango. Mas isso não muda o fato de que geléia de morango é uma coisa que existe em todas as prateleiras de supermercado de tantas marcas diferentes que você fica até em dúvida sobre qual é a melhor. “Então o que raios você tá dizendo, sua louca?!”. Eu me perdi na parte da geléia de rambutão, na verdade.

    Brinks! ( ゚ヮ゚)

    Você, queira ou não, é rotulado de alguma coisa. O nerd, o geek, o pegador, o workaholic, o desenhista, o preguiçoso, o gamer, o inapto socialmente (Oi.), o esquisito, o psicopata, enfim. A lista é longa. “Mas isso não faz sentido! Eu gosto de games e sou bom desenhista!”. Calma, jovem padawan, eu nunca disse que você só tem um rótulo. “Mas como eu posso ser geléia de rambutão e morango ao mesmo tempo?!” Esquece a parte das geléias agora.

    A sociedade gosta de nos rotular. E isso desde que entramos no jardim de infância ou na creche. Ou você é o peste que só dá dor de cabeça para a professora ou você é o anjinho que até escova os dentes depois do lanche. E, a partir daí, a escada só vai subindo. Os rótulos só vão aumentando.

    “Que tipo de geléia é você, dona Kirara?”

    Boa pergunta, dude! É a mesma pergunta que eu faço sempre. Quer dizer, eu gostaria de ser intitulada uma gamer, mas eu nunca joguei The Legend of Zelda. O quê? Porque estão me olhando assim? Nope, nem venham com violência pra cima de mim, guardem para um futuro post sobre isso. GUARDA ESSA PEDRA, CARA!

    Onde eu estava? Ah sim, meu rótulo. Quer dizer, geléia. Whatever. Bom, por esse e outros motivos que eu talvez não possa me rotular uma gamer. Então vamos para o segundo rótulo. Inaptidão social. Sim, eu sou inapta socialmente. Não sei conversar com outras pessoas normais. Não gosto de sair de casa. Não olho outras pessoas nos olhos. “Você precisa de um psicólogo!”. Talvez eu precise, mas isso não muda o fato de que esse é um dos meus rótulos. Eu sou inapta socialmente, muitas pessoas são. Talvez você, caro leitor, também seja.

    Eu também sou preguiçosa. Muito preguiçosa. Mas ei, preguiça não é um pecado! Não, pera… Muitas pessoas são preguiçosas, e todas essas pessoas tem o rótulo de preguiça no vidrinho delas! “Então pessoas preguiçosas são geléias de morango?!” Exato! ☜(⌒▽⌒)☞

    “E as geléias de laranja?”

    Eu nem gosto de geléia de laranja!

    Ou seja, todos temos rótulo, gostando ou não. “Há! Eu não tenho rótulo, dona Kirara! In your face!”. Sinto te dizer, jovem padawan, mas o fato de você dizer que não tem rótulo já diz que esse é o seu rótulo. Sim, desculpe te mostrar essa realidade. “Ok, e qual o problema de ter um rótulo, dona Kirara?”. Bom, para mim, ter um rótulo significa ser igual a todos os outros com os mesmos rótulos. E nem sempre nos rotulam com precisão, apenas de olhar pra mim já colocam rótulos de esquisita, sem sal e nerd.

    Em suma, ser rotulado é bom e ruim ao mesmo tempo. Ter um rótulo me diz se eu sou geléia de morango, banana ou pêssego, mas nesse rótulo não vem a marca da minha fábrica. “E agora isso?!” Sim, mas é claro. As pessoas me olham e me rotulam de esquisita, mas nunca param para tentar descobrir se a minha marca é boa. “Ãh?!” Você gosta de geléia de morango? Gosta? Ótimo. Mas já comeu aquela geléia de morango que era puro açúcar e de morango não tinha nada? Pois então. Essa é a marca de geléia que você não compra. “Eu não entendo mais lhufas disso aqui!”. Lembra que eu disse que tinha me perdido na parte do rambutão? Pois então. (☞゚ヮ゚)☞

    Concluindo, todos temos rótulos. Rótulos ruins, rótulos bons, rótulos errados, rótulos coloridos, rótulos já desbotados e rótulos exóticos. Nem todos mundo gosta de ser rotulado, eu não vejo problema. Eu gostaria de fazer parte de algum grupo (Por favor, me aceitem! ಥ_ಥ ).

    Esse é o meu primeiro post no Blog do Phinder e gostaria de fazer mais. Eu não tenho experiência com isso, deu pra perceber no meu post bagunçado e confuso e sem linearidade alguma, mas eu gostaria que me dissessem o que acharam. Gostaram? Odiaram? Vão contar para os filhos? Vão implorar para que o post seja retirado do blog? Já disse pra baixar essa pedra, guarda pro próximo post! Pedradas não vale nesse.

    Abraços da dona Kirara,

    Cheers!


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ah, gosto musical



Dois anos e meio sem postar! Yes! Um novo recorde! *Corre das balas e tomates* Enfim, postei hoje um texto no facebook porque sim, então resolvi repostar aqui. Por que não, né? Não é como se vocês se importassem... Aliás, será que alguém vai ler isso aqui?


Eu estava pensando hoje sobre o meu gosto musical, que é bem esquisito. Mas existe uma razão para ele, sério.
Sabe, eu sou uma pessoa que tenta sempre ver o lado dos outros. Quando eu era pequeno eu vivia na casa da minha avó e lá era como um mundo inteiro dentro de uma só casa. Minha família naquela época era muito unida então era comum ver tios, tias, primos e parentes-que-você-não-sabe-classificar todo dia por lá. Eu era uma criança chatinha, confesso, mas se tinha uma coisa que eu tinha era curiosidade e atenção. Se uma pessoa me desse atenção e começasse a conversar comigo logo tinha me atenção. E digo que desde pequeno eu tenho essa coisa de tentar entender o lado da pessoa, algo que graças a Deus mantive até hoje.

"E o que tem isso a ver com seu gosto musical, Doug? Seu enrolão, você começa a falar de pizza e termina reclamando da inflação!"
Você quer parar de reclamar e continuar a ler? u_u Orra...

Lembro-me muito bem das tardes de sábado que eu passava ao lado do vô. Sinto muita saudade dele. A gente assaltava a geladeira o dia inteiro para beber leite e comer queijo, ainda lembro da reclamação da minha vó por causa disso. Sentávamos embaixo da árvore em frente da casa e meu vô ligava o radinho dele (ele sempre adorou colecionar coisas, de todo dia, e radinhos era uma delas) e passávamos horas escutando Tião Carreiro e Pardinho, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso... Rosinha e Catimbau ainda está gravado na minha mente, acho que vai ficar para sempre. Esse gosto eu trago daqueles dias e não tem ninguém nesse mundo que vai me fazer parar de ouví-lo, é uma parte da minha infância que eu prezo por demais.
Mas meu vô trabalhava muito, dormia cedo e acordava mais ainda, então nos dias de semana eu passava escutando sertanejo com minhas tias e tios. Foi daí o gosto por Gino e Geno, Zezé di Camargo e Luciano, Chrystian e Ralf, Chitãozinho e Xororó, João Paulo e Daniel e a lista só se extende. Confesso que hoje em dia não escuto tanto isso, mais porque o sertanejo que eles cantam foi praticamente extinto pela porcaria do Sertanejo Universitário do que por opção, mas volta e meio me pego fuçando vídeos no youtube e matando a saudade da época e no ritmo.

"Doug, seu caipira, você só escuta música de corno e do tempo do ronca. Volta pro meio do mato e vá tratar das suas galinhas"
Pra sua informação eu moro no Mato Grosso, não tem como ir mais pro meio do mato que isso u_u E as galinhas já estão tratadas, continuemos.

Eu cresci nos anos 90. Sabe o que isso significa? Que eu escutei Vengaboys, Backstreet Boys, P.O. Box, Mamonas Assassinas e demais coisas que surgiram nessa época. E eu sou canceriano, que significa que relembrar o passado e suspirar pelo tempo que não volta é uma atividade diária que eu não posso evitar. Escutar essas músicas por tabela também não. A coisa mais comum de acontecer é eu me pegar perdido no youtube por músicas dessa época. É muito legal você clicar em uma música sem saber quem diabos é aquele cantor/banda e que música é aquela só para chegar no refrão e você soltar "Aaaaaah eu lembro dela, nooossa... Que foda...". Priceless.

Meu gosto por músicas do estilo Flashback veio da minha mãe e do meu tio, os mais velhos filhos dos meus avós. Abba, Bee Gees, Roxette, Queen, Lobo... Muitos e muitos nomes que vem lá de mil novecentos e guaraná com rolha, que até hoje eu escuto. Mais por causa da minha mãe do que por vontade própria de ir procurar, mas escuto e aprecio.

E então veio a mudança.

Mudar de estado mudou minha vida, sem dúvida. Tenho certeza que se eu continuasse lá onde eu estava com as companhias que eu tinha eu ia acabar virando um maloqueiro maconheiro e me quebraria todo descendo uma ladeira de skate. Por que eu nunca aprendi a andar com aquele troço, mas insistia em tentar.

"Foco Doug! Foco, você tá divagando mais uma vez."
Quer me deixar contar a história, cacetete? u__u Ca-ham, continuando...

Aqui eu conheci novas pessoas, novos estilos, fiz novas amizades e uma delas se manteve firme e forte até hoje. Foi com o Vitor que eu firmei meu gosto por música clássica, porque até então eu achava que deveria ser um alien ou coisa do tipo, pois era o único na face da Terra até agora que escutava Beethoven e achava legal. É, graças a ele hoje eu escuto Chopin, Bach e Franz Liszt. Além disso foi ele quem me viciou em DDR, o que me fez ter um gosto por músicas que eu nem sei classificar (lembra de Butterfly, Vitor? *Se mija de rir só de lembrar*). Também foi ele quem mais ou menos me apresentou o Rock.

"Finalmente chegou no Rock, algo que presta. Tava na hora né?"
O senhor faça o favor de parar de me interromper e desmerecer os estilos musicais anteriores? Grato U____U

Sinceramente hoje eu sei que o Rock é uma coisa muito complicada. É um estilo muito ambíguo, que tem os fanboys mais tensos de TODOS e as pessoas mais bizarras que o mundo já conheceu. Mas voltemos à mim.
Eu não me considero um rockeiro.

"HEREGE! Morra Doug! Você fica postando coisas de rock, você escuta rock e fica bullynando o funk! Você traiu o movimento, véio! Seu poser!"
Poser! Você chegou na questão! E antes que eu me esqueça... *pescotapa*

Hoje em dia é difícil você se considerar um rockeiro sem ser chamado de poser porque você não conhece a discografia inteira do [insira aqui qualquer banda de rock de alguma década passada] nem sabe cantar aquela música que só foi tocada uma vez pra 6 pessoas bêbadas em um barzinho de porão no subúrbio de uma cidade do interior da Noruega. Então eu evito dizer que sou rockeiro, só digo que gosto de rock e que ouço uma coisa ou outra. "Minha banda favorita? Ah, seilá cara, tem um monte... Gosto de um pouco de tudo, menos Restart!" pronto.

"Como ousa considerar Restart rock, seu..."
*Tiro*

Outro grande problema. Rockeiros em geral tendem a desmerecer e desclassificar qualquer rock que não lhes agrade. Inclusive dizem que aquela música/cantor não faz Rock...
O Rock é um estilo que abrange de Elvis à Avenged Sevenfold, de Roberto Carlos à Velhas Virgens e é isso o que faz dele o que ele é. Você pode não gostar de Roberto Carlos, é um direito seu, mas o seu gosto não vai fazer o estilo musical dele ser diferente, ele canta rock e não há nada que você possa fazer contra isso, aceite! Ok, nem tudo o que ele canta é rock, mas muitas músicas dele são sim consideradas Rock e sua influência no estilo foi um marco no Brasil. Você só escuta rock brasileiro hoje porque ele existiu, fidaputa.
E, me dói o coração, eu também não gosto deles, mas Restart também é rock e não podemos fazer nada contra isso exceto não escutar.

"*Sangrando até a morte*"
Bem melhor agora C:

Quando entrei nessa vida de computador e internet veio então os animes. Com a pré-disposição à músicas estranhas de DDR não foi difícil assimilar o J-Pop e depois o K-Pop, junto com o J-Rock. Maximum the Hormone é foda, fim. Openings e Endings é o que eu mais procuro no iutubiu, mais que qualquer outra coisa. Sou um otaku, não tem como negar.
Seguindo com a vida internética eu fiz mais amigos que influenciaram meu gosto, deles posso citar o Rake (AKA Vinícius Guimarães Hass) que me passou a discografia completa de Velhas Virgens, Os Seminovos e Dragonforce, além de algumas outras músicas soltas aqui e ali. Esses dois de cima foram sem dúvida as músicas que eu mais escutei nesses últimos anos, até eu formatar o PC e esquecer de salvar as bentidas músicas *Chora compulsivamente*

Ah, eu não podia esquecer o meu gosto por músicas que estão um nível acima de qualquer insanidade que eu escute. Músicas como Put a Banana in your ear, Candy Mountain e outras coisas completamente insanas, que me fazem rir igual um retardado e escutar compulsivamente por horas. Tudo isso é culpa sua, dona Nathália, não adianta negar!

Enfim, isso dá pra explicar um pouco sobre meus gostos, certo? Se você leu até aqui... Caralho, você não tem nada pra fazer da vida mesmo, né? Puxa amigo, eu posso te arrumar um passatempo se você quiser, é só me dizer. Mas que bom que leu, eu adoro escrever, mas é triste escrever para ninguém, só para o meu subconsciente... Que agora está baleado e sangrando até a morte. É a vida *Dá de ombros*

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ah, O Homem e o Rato...




Era uma fria madrugada de sexta-feira quando me esgueirei ao banheiro para aliviar a bexiga antes de dormir. Sim eu durmo tarde mesmo, mas é porque tenho insônia e minhas horas mais ativas, assim também como minhas melhores idéias, acontecem numa madrugada.


"Minha madrugada depois de 2 litros de Guaraná Mineiro"


Enquanto me aliviava contemplando uns dos prazeres masculinos, o de mijar de pé, um raio negro passou pelo meu campo periférico. Rapidamente me virei e quase me mijei ao ver um rato dentro do meu banheiro. Cristo! Eu quase gritei, não por medo claro, mas sim pelo susto, ninguém espera encontrar um roedor em seu banheiro, uma perereca translúcida, uma barata sim, mas um rato?

Como ainda estava no meio do “número um” recobrei a calma e continuei olhando para o último ponto de onde o vira. Um pouco de tempo passou e lá estava infeliz de novo, não devia ter mais que uns 4 centímetros, orelhas pequenas e coladas no corpo, dois grandes olhos negros e uma cauda quase do seu tamanho. Um camudonguzinho, coisinha de nada... Tentava freneticamente achar um lugar pra passar pela fresta da minha porta, mas as frestas da porta do meu banheiro são muito pequenas e suas tentativas sempre falhavam. Se eu me mexesse um centímetro o esperto corria para de baixo da pia e se escondia em uns bancos de plástico que guardo lá, na verdade nem sei o porquê, mas não é difícil de imaginar uma vez que meu quarto já foi um depósito.

O susto passou e um sentimento estranho me passou pela cabeça: queria proteger o ratinho. O tadinho tentava continuamente achar uma saída do meu banheiro, mas sempre barrava na porta, tentou subir pelos sucos de metal que forma ela e sempre caia. De vez em quando dava uns pulinhos como se sua ínfima estatura pudesse alcançar a janela que estava a 2 m do chão, mas que para ele estava há quilômetros de distância.

O ratinho não iria sair, e eu não podia ficar com ele. Já tenho a Aurora, meu pastor belga de 1,60m de puro amor canino, e a bolinha minha poodle. O ratinho tinha que sair... Mas não fazia idéia de como ele havia entrado. A janela fechada, a porta também, só que ele estava ali e ali não podia ficar. Não dava pra abrir a porta ele ficaria dentro de casa e seria um fuzuê danado se minha mãe acordasse... Foi aí que bolei um plano.

Peguei a lixeira do banheiro retirei a tampa, por sorte nada havia no plástico dentro dela, sim, por que pobre é uma desgraça!... Rouba as sacolinhas do supermercado pra colocar nas lixeiras de casa, e ainda tem a pataca de colocar duas sacolas uma dentro da outra dando a desculpa fajuta: Ai que é prás sacolas num rasgá! Eu tenho horror a pobre! Como sempre repete um chegado meu...



Bem voltando ao rato, lá estava eu com a lixeira na mão, parecendo o Tom esperando o Jarry sair do buraco na parede, o silêncio dava para ser ouvido(?). Ele tentou mais uma vez eu ataquei, não o capturei mas prendi seu rabinho, esse se contorcia e chorava baixinho com aquela vozinha de rato... Aquilo me deu uma pena, mas não me desviou do meu propósito, servi-me de uns bons metros de papel higiênico, sim porque por mais fofo que fosse ainda era um rato, e peguei a pequenina criatura. Seu coração batia freneticamente, ele emanava um calor bem suave, mas que passava o papel. Tentava se soltar a minha mão firme, mas eu não cedia, estava tenso e se pressionasse um pouco mais ele morreria... Levei ele para fora minha Aurora veio me receber... Nesse momento pensei em dar ele como petisco mas algo dentro de mim me impediu... Algo que me fez refletir e vir escrever esse artigo as 03:01 da madrugada de sexta-feira.

Eu poderia muito bem dar fim a vida daquele animal assim que o vi no banheiro. Ou quando o capturei, tive sim muitas chances mas não o fiz.

Por quê?

Porque não sou digno de julgar quem ou o que deve viver ou morrer, nem um ser humano é, mas mesmo assim pessoas e mais pessoas morrem todos os dias porque algum ser humano julgou que poderia tirar aquela vida. Pessoas, hoje em dia, perdem a vida como se fossem ratos, em guerras, na fome, na violência... E ainda nos consideramos inteligentes.

Aquele rato era um ser vivo igual a mim, e daí se ele era uma praga? Deus o fez assim como fez a mim... E eu não sou Deus para tirar a vida de ninguém nem de nada. Quem diria que numa madrugada aleatória eu entendesse o valor de uma vida...

Quanto ao ratinho?

Não se preocupe, joguei-o em um matagal do outro lado do muro da minha casa.
Obrigado!

See!